segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Passáros

anuANU (Crotophaga ani)


Características – mede em torno de 36 cm, possuindo plumagem totalmente preta, cauda longa, bico preto e alto. Sexo sempre semelhante. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros.

Habitat – campos, pastagens e áreas cultivadas. Prefere lugares úmidos.
Ocorrência – da Flórida à Argentina e em todo o Brasil.
Hábitos – muito hábil para pular e correr entre os ramos. Vive sempre em bandos. Gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, ficando a plumagem às vezes fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se eles correrem antes pelo capim molhado, pois suas penas se tornam pegajosas. Pela manhã e após as chuvas pousam de asas abertas para enxugarem-se. À noite, para se esquentar, costuma juntar-se a outros indivíduos em filas apertadas ou em grupos. Procuram moitas de taquara para pernoitar. Arrumam as suas plumagens reciprocamente. São aves extremamente sociáveis. Voador fraco mal resiste à brisa, qualquer vento mais forte o leva para longe. O anu-preto possui mais de uma dúzia de vozes diferentes. Tem dois pios de alarme: a um certo grito todos os componentes do bando se empoleiram em pontos bem visíveis, examinando a situação; outro grito, emitido quando um gavião se aproxima, faz desaparecer num instante no matagal todo o grupo. Eles se divertem cavaqueando baixinho, de modo bem variado, causando às vezes a impressão de estar tentando imitar a voz de outra ave.
Alimentação – essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Pescam na água rasa; periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na

época seca quando há escassez de artrópodes. O anu-preto alimenta-se, sobretudo de ortópteros (gafanhotos) que apanha acompanhando o gado. Quando não há gado no pasto executa, às vezes, caçadas coletivas no campo, o bando espalha-se no chão, em um semicírculo, ficando afastados uns dos outros por dois ou três metros. Permanecem assim imóveis e atentos e quando aparece um inseto, a ave mais próxima salta e o apanha. De tempos em tempos o bando avança. Quando pousam sobre o dorso dos bois geralmente o fazem para ampliar seu campo visual. Às vezes apanha insetos em pleno vôo, capturando também pequenas cobras e rãs; seguem tratores que aram os campos.
Reprodução - os ovos perfazem 14% do peso de seu corpo. É de cor azul-esverdeada, coberto por uma crosta calcária, raspada sucessivamente pelo processo de virar os ovos durante a incubação. A incubação é curta, dura de 13 a 16 dias. O anu-preto costuma trazer comida quando visita a fêmea no ninho. O macho dança em torno da fêmea, no solo. As fêmeas, embora possuam ninhos individuais, se associam mais freqüentemente a um ou dois casais do seu bando para construir ninho coletivo, pôr ovos e criar a prole juntas, tendo a cooperação de machos e filhotes crescidos de posturas anteriores. Seus ninhos são grandes e profundos. Pode acontecer de um ninho ser ocupado por 6 ou 10 aves, e conter 10, 20 e até mais ovos. A postura de uma fêmea é calculada em 4 a 7 ovos. São criados com sucesso meia dúzia de filhotes por vez. A boca aberta vermelha do filhote do anu-preto é marcada por três sinais amarelos. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, cobras e por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais.Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Seus filhotes ainda pequenos são facilmente espantados e fogem para todos os lados sobre os galhos em torno do ninho, mas costumam regressar ao mesmo quando se sentem novamente seguros.

Ananai
AnanaiANANAÍ (Amazonetta brasiliensis)

Características – espécie de marreco pequeno, com pés vermelhos, coloração parda com tons oliváceos, asas negras e brilhantes e o espelho alar com faixas brancas e verde-azuladas brilhantes. O macho possui bico vermelho e a fêmea cinza-oliva. Mede aproximadamente 40 cm.

Habitat – áreas alagadas, ricas em vegetação baixa e densa, de pouca profundidade.
Ocorrência – das Guianas e Venezuela até a Argentina e em todo o Brasil.



Hábitos ANACÃ
anacaANACÃ (Deroptyus accipitrinus)

Características – é uma das espécies de papagaios mais vistosas da Amazônia. Possui uma gola de penas longas, bordadas de azul, ao redor do pescoço e, quando excitada, a ave levanta esse linto ornato em forma de leque.

A cabeça é Bruna, o dorso e as asas são verdes. O ventre é azul com manchas vermelhas e verdes. A cauda é longa.
Habitat – floresta de terra firme
Ocorrência – região amazônica
Hábitos – vive em bandos que variam de cinco a mais de uma dúzia de animais. O nome vem da vocalização, pois ao voar grita "anacã! anacã! anacã!", chamando seus colegas e mantendo a integridade do bando.
Reprodução: Faz seus ninhos em buracos de árvores mortas, inclusive nos elaborados por pica-paus, com quem briga frequentemente. Botam de 2 a 5 ovos, que são chocados entre 24 e 29 dias.

Também conhecida pelos nomes de anacá, curica-bacabal, hia, papagaio-de-coleira e vanaquiá, a Anacã é uma ave essencialmente amazônica, que se assemelha a um gavião.

O destaque principal de sua figura na mata é o grande cocar de penas encarnadas que apresenta, além de uma larga faixa azul, que lhe confere uma beleza ímpar. A fêmea, neste caso, é um pouco maior que o macho.

Mas a ele cabe a tarefa de oferecer alimento regurgitado a ela durante a corte. Em geral essas aves vivem aos pares ou formam pequenos bandos, de 3 a 10 indivíduos– constrói o ninho no solo ou em oco de árvores e seus ovos são arredondados e brancos.


Alma de Gato
Alma de gatoALMA DE GATO (Piaya cayana)
Características – ave bastante vistosa com rabo longo. Pelagem laranja-avermelhada em todo o dorso, peito acinzentado e garganta amarelada. Bico amarelado. Mede aproximadamente 47 cm. Cauda longa com penas gradativamente mais curtas, do meio para os lados, e ponta branca.
Habitat – cerrados e matas ou às suas margens, com algumas ocorrências em áreas urbanas
Ocorrência – do México à Argentina e em todo o Brasil
Hábitos – vive aos casais. O som de seu canto é forte, emitindo até 16 pios em 10 segundos, além de imitar outras aves como o bem-te-vi.
Alimentação – insetívoro




ALBATROZ GIGANTE
AlbatrozALBATROZ GIGANTE (Diomedea exulans)
Características – é a maior ave voadora do mundo, podendo exceder 3,50 m de envergadura, mas mal ultrapassando o peso de sete quilos. Plumagem branca com dorso e asas escuras. A cauda é cinzenta, pés e bicos amarelos, este último com a ponta mais escura.
Os juvenis deixam o ninho com plumagem quase totalmente marrom, que vai clareando com a idade. Os machos tendem a tornar-se mais brancos que as fêmeas. Machos pesam entre 8,19 e 11,9 kg. Fêmeas entre 6,35 e 8,71 kg. A envergadura dos machos é maior que das fêmeas. É provável que alguns indivíduos ultrapassem os 50 anos de idade.

Habitat – pelágico (mar aberto, longe da costa), acidentalmente ocorre nas costas
Ocorrência – litoral sul do Brasil
Hábitos – os jovens permanecem no oceano por cinco anos antes de retornar à sua colônia natal, exibindo alto grau de filopatria. Cerca de 50% dos jovens sobrevivem até essa idade, enquanto adultos entre têm uma expectativa anual de sobrevivência de 94%. Durante o verão as fêmeas utilizam a margem da plataforma continental da América do Sul (norte até c. 32°S) e os machos as águas fora da Península Antártica; durante o inverno os machos se juntam às fêmeas. As viagens de alimentação para as águas do norte da Argentina e sul do Brasil cobrem mais de 9.500 km e duram c. 15 dias. A espécie realiza movimentos de grande escala, e indivíduos que nidificam no Atlântico parecem realizar uma migração circumpolar para leste que os leva à costa sul da Austrália e através do Pacífico antes de retornarem às colônias de reprodução nas ilhas subantárticas do grupo das South Georgias. Aves anilhadas desta população tem sido recapturadas na costa sul do Brasil (notadamente por espinheleiros operando fora do Rio Grande do Sul e Santa Catarina), África do Sul e sul da Austrália e Nova Zelândia.
Alimentação – pequenos animais, principalmente moluscos e crustáceos. Segue navios para apanhar detritos. Capturam presas principalmente na superfície, tendo limitada capacidade de submergir. Alimentam-se principalmente de lulas e peixes que podem ser obtidos como descartes da pesca ou corpos flutuantes após a desova. Os albatrozes também consomem carniça (como mamíferos marinhos mortos), tunicados, águas-vivas e crustáceos. A maior parte do alimento é obtida durante o dia, embora haja algum forrageamento noturno. A predisposição da espécie em consumir presas mortas faz com que se associe a barcos pesqueiros para aproveitar descartes, sendo bastante agressiva ao disputar restos com outras aves.
Reprodução – machos e fêmeas começam a se reproduzir com cerca de 11 anos. A idade de primeira reprodução tem decrescido em populações sofrendo redução devido à mortalidade causada pela pesca. No Atlântico nidifica no arquipélago das South Georgias (c. 2.000 pares reprodutivos/ano), especialmente Bird Island (60% da população do arquipélago). A população que nidificava nas ilhas Falklands (Malvinas) se extinguiu em 1959 devido à pressão humana. For a do Atlântico há colônias nas ilhas Crozet, Kerguelen, Marion, Prince Edward e Macquarie.No Oceano Índico há populações reprodutivas nas ilhas Crozet, Herguelen, Marion, Prince Edward e Macquarie. Nidifica em colônias dispersas, as posturas sendo realizadas entre dezembro e fevereiro. A incubação dura 11 semanas, sendo dividida entre os pais. O


único filhote leva 40 semanas para deixar o ninho, o que ocorre entre novembro e fevereiro. O longo período reprodutivo (55 semanas) faz com que essa espécie se reproduza apenas bi-anualmente. Casais bem sucedidos podem retornar à colônia apenas após 3-4 anos.
Ameaças – a pesca com espinhéis (espinheleiros) e a poluição contribuem para a diminuição da população. A espécie é considerada globalmente vulnerável.


 
Azulao
AzulaoO azulão (Cyanocompsa brissonii) é uma ave passeriforme da família Fringillidae. Também é conhecida pelos nomes de azulão-bicudo, azulão-do-nordeste, azulão-do-sul, azulão-verdadeiro, guarundi-azul, gurandi-azul, gurundi-azul e tiatã[1].
Índice
Caracterização

O azulão mede aproximadamente 15 cm de comprimento. O macho possui plumagem totalmente azul-escura quando adulto, com a fronte, sobrancelhas e coberteiras superiores das asas azuis-brilhantes. A fêmea e os imaturos são marrons-pardos.

Está ave é territorialista, não sendo possível vê-las em bando. Caso exista um casal em certa localização, só será possível encontrar outro casal em uma certa distância. Os filhotes de azulão ficam com seus pais até um certo tempo, depois já partem para uma vida "independente", pois o instinto territorialista do azulão não o deixará ficar por perto após estar na fase adulta, assim, o filhote terá que achar seu próprio território e sua parceria para acasalamento. Se um macho invade o território de outro, com certeza haverá um conflito, e será bem violento, por isso existe um certo respeito entre as aves e seus territórios, mas sempre há aquele mais valente que por território ou por uma fêmea entrará em conflito e conquistará o desejado.
[editar] Distribuição e habitat

Esta ave é encontrada na beira de pântanos, matas secundárias e plantações, do Nordeste e Brasil central ao estado do Rio Grande do Sul, bem como na Bolívia, Paraguai e Argentina e também no norte da Venezuela e Colômbia. Existem algumas diferenças entre espécies de regiões diferentes.
[editar] Alimentação

Sua alimentação é bem variada, sobretudo de sementes, frutas e insetos.
[editar] Reprodução

O azulão se reproduz entre setembro e fevereiro, constrói seu ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos.
Referências

1. ? Azulão (Passerina brissonii) Diagnóstico do Tráfico de Animais Silvestres na Mata Atlântica, acessado em 20 de abril de 2009



Ararajuba
ArarajubaCom o porte de um Papagaio, parecida com uma Arara e dona de um exclusivo colorido amarelo-ouro, com verde-bandeira na extremidade das asas, a Ararajuba é uma ave que chama a atenção. É também um dos poucos psitacídeos, entre os abordados nesta série, encontrados somente no Brasil.
A única espécie existente – a Guarouba guarouba, também conhecida como Guaruba guarouba – é originária exclusivamente dos Estados do Amazonas, Pará e Maranhão. Por todos esses atributos, há quem conclame as entidades ornitológicas e a sociedade brasileira a tornar a Ararajuba um símbolo nacional oficial. É o caso do Centro de Estudos Ornitológicos da Universidade de São Paulo, em sua página www.ib.usp.br/ceo/pelaarar.htm.
O tráfico ilegal e, principalmente, a destruição do hábitat da Ararajuba, formado por palmeiras e outras árvores que lhe oferecem sementes e frutos oleosos, como cocos, bem como sua restrita área de distribuição, colocam essa ave como “vulnerável” na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ibama. O Brasil tem o projeto Ararajuba, um trabalho de preservação realizado por meio de parcerias com zôos, Ibama e iniciativa privada. A preservação da Ararajuba sensibiliza também estrangeiros. Existe, por exemplo, o Golden Conure Survival Fund (Fundo para a Sobrevivência da Ararajuba – www.goldenconure.org), uma parceria entre britânicos e norte-americanos. Golden Conure e Queen of Bavaria’s Conure são nomes dados em inglês à Ararajuba.
A sociabilidade dessa ave é elevada. Brincar conosco, aceitar cafuné, pedir carinho e ser dócil são comportamentos graduados com “muito alto”, com relação ao dono e a outras pessoas da casa, pelos consultores (veja quem são no quadro Consultores). É uma ave que adora colo e é capaz de passar horas em meio a cafunés. Como ocorre com qualquer ave, na presença de desconhecidos amigáveis, esses comportamentos diminuem de intensidade, mas, mesmo assim, a graduação continua sendo “alta”.
Uma particularidade da Ararajuba é continuar mansa para sempre, diferentemente das aves dos demais gêneros abordados nesta série, que se tornam menos sociáveis com as pessoas quando deixam de ser estimuladas diretamente por elas.
Por outro lado, por ser tão dócil, a Ararajuba sofre mais de solidão do que os demais gêneros abordados. Ao se sentir abandonada, pode facilmente desenvolver distúrbios comportamentais como parar de se alimentar, adoecer ou se automutilar, ou seja, arrancar as próprias penas. Deixá-la em companhia de outra ave tranqüila pode resolver o problema.
A Ararajuba tem dificuldade para aprender palavras e mais facilidade com cantorias. De qualquer forma, precisa ser ensinada com insistência bem maior do que o Papagaio e demora mais para começar a falar. É boa assobiadora, daquelas que aprendem melodias. Faz outros sons, como produzir estalos e barulhos com o bico, como “beijinhos”. Tanto na fala como na produção de outros sons, a Ararajuba leva vantagem sobre a Ararinha, a Curica, a Marianinha, a Jandaia e a Tiriba. É superada apenas pelo Papagaio, entre as aves já abordadas nesta série.
Quanto a gritar, hábito dos psitacídeos em geral, a quantidade e a altura dos gritos da Ararajuba se assemelham às do Papagaio, ou seja, a graduação é “média” e passa para “alta” quando ela grita para chamar a atenção.
A reprodução da Ararajuba oferece dois desafios principais. Trata-se de uma ave exigente quanto à escolha do parceiro de acasalamento, o que pode dificultar a formação do casal (manter juntos um macho e uma fêmea desde pequenos facilita a solução do problema). Nem sempre os pais conseguem alimentar todos os filhotes, sendo necessário retirar alguns deles para alimentação na mão. Em geral, criam bem apenas dois filhotes por vez, apesar de a postura ser de mais ovos. Diferentemente dos demais psitacídeos abordados nesta série, as Ararajubas, em geral, não ficam agressivas em demasia na fase da reprodução.
Ararinha azul
A Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma arara restrita ao extremo Norte do estado brasileiro da Bahia ao Sul do rio São Francisco.
Tal espécie chega a medir até 57 cm de comprimento, com plumagem azul, com asas e cauda muito longas e mais escuras, bico negro com grande dente maxilar e íris amarelo-mostarda. Está seriamente ameaçada de extinção, não sendo mais vista em vida selvagem. Também é conhecida pelos nomes de arara-celeste, arara-do-nordeste e arara-spixi. Seu nome específico é uma homenagem ao naturalista alemão Johann Baptiste von Spix.

Índice

[esconder]
  • 1 Características
  • 2 Extinção na natureza
  • 3 As ararinhas-azuis no mundo
  • 4 Ver também
  • 5 Referências gerais

[editar] Características

É uma espécie que só ocorre na região do Nordeste brasileiro, em especial nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão e áreas úmidas do sertão, onde riachos temporários permitem a existência de árvores mais altas, característica típica da região, no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco
Apresentam características especiais, pois ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo.
A ararinha-azul faz ninho em ocos de árvores bem altas e antigas. Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, têm dificultado em muito a reprodução desta espécie, inclusive sua adaptação às novas condições.

[editar] Extinção na natureza

O maior responsável pelo desaparecimento desta ave é o homem devido ao intenso tráfico. Os compradores são atraídos pela sua bela cor azul e principalmente pela ganância de possuir uma espécie tão rara. Um exemplar da ararinha-azul chega a custar no mercado negro milhares de dólares.
Atualmente existem apenas 78 exemplares da ararinha-azul no mundo, o que a torna uma das mais raras espécies vivas. Destes, apenas oito podem ser encontrados no Brasil.sendo que dois estão no zoológico de São Paulo. Apesar de serem um casal, as ararinhas-azuis do Zoológico de São Paulo nunca tiveram filhotes.

[editar] As ararinhas-azuis no mundo

Instituições Machos Fêmeas Desconhecido Total
Qatar Al Wabra Wildlife Preservation, Qatar2129050
Alemanha Association for the Conservation of Threatened Parrots, Berlim, Alemanha75214
Espanha Loro Parque Foundation, Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha1506
Brasil Lymington Foundation, São Paulo, Brasil3205
Brasil Zoológico de São Paulo, São Paulo, Brasil2103
Total 34 42 2 78

Arara azul grande
A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado.

Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.
Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.



Arara Azul
Arara azul é um gênero de aves psitacídeas que inclui três espécies de arara, exclusivas das florestas tropicais da América do Sul e que podem ser observadas no Brasil.


As araras-azuis são aves de grande porte, com comprimento variável entre os cerca de 70 cm da arara-azul-pequena e os 100 cm da arara-azul-grande, o maior representante da ordem Psittaciformes. A sua plumagem é uniforme, em tons de azul ou azul-esverdeado. O bico é poderoso e preto. Estas araras distinguem-se dos membros do gênero Ara, pela presença de manchas amarelas na cabeça, na zona da bochecha e em torno dos olhos.
Todas as espécies de arara-azul encontram-se em perigo de extinção, devido à caça e à degradação de habitat.

Índice

[esconder]
  • 1 Taxonomia
  • 2 Espécie hipotética
  • 3 Espécies
  • 4 Ver também
  • 5 Referências

[editar] Taxonomia

  • Arara-azul-grande, Anodorhynchus hyacinthinus
  • Arara-azul-de-lear, Anodorhynchus leari, endêmica do Brasil
  • Arara-azul-pequena, Anodorhynchus glaucus

[editar] Espécie hipotética

Uma outra espécie, Anodorhynchus purpurascens, foi descrita por Rothschild e apresentada em seu livro, Extinct Birds publicado em 1907, mas há pouca evidência para indicar que existiu uma quarta espécie no gênero. Rothschild nomeou a espécie pois acreditava que havia existido araras violetas na ilha de Guadalupe; entretanto, elas eram possivelmente Anodorhynchus hyacinthinus importadas da América do Sul.

[editar] Espécies

Species
Nome comun e Nome binominal Image Descrição Abragência
Arara-azul-pequena
(Anodorhynchus glaucus)
500x150px70 cm de comprimento, plumagem azul turquesa com a cabeça acinzentada. Possui uma longa cauda,um grande bico negro e anéis amarelos contornando os olhos.[1]América do Sul
(possivelmente extinta)
Arara-azul-grande
(Anodorhynchus hyacinthinus)
Hyacinth Macaw - Nashville Zoo.jpg100 cm de comprimento, 120-140 cm de envergadura. É quase inteiramente azul, exceto pelo preto debaixo das asas. Possui um grande bico negro, com partes amarelas na parte inferior, além de anéis amarelos contornando os olhos.[2]América do Sul
Arara-azul-de-lear
or Indigo Macaw
(Anodorhynchus leari)
70 cm de comprimento,plumagem azul escura,com a cabeça com um tom de azul claro. Possui partes amarelas na parte inferior do bico e anéis amarelos contornando os olhos.[3]


Nenhum comentário:

Postar um comentário