sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um pequeno animal noturno

Gineta


Gineta
Gineta
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Gineta
Nome científico: Genetta genetta

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Viverridae
Género: Genetta
Espécie: G. genetta

Outros Nomes:
Gato toirão ou geneta

Distribuição
As ginetas podem ser encontradas no Norte e no Centro de África, no Médio Oriente e na Europa, principalmente em Portugal, França e Espanha. No entanto, o seu território parece estar a alastrar mais para Norte. Aparentemente, as ginetas terão sido trazidas para o Sul da Península Ibérica pelos árabes, quando estes aqui chegaram, e ter-se-ão adaptado com facilidade ao território, bastante mais arborizado que os das suas origens e daí o sucesso desta espécie que parece querer continuar a proliferar.

Em algumas regiões do Norte de África são tratadas como animal de companhia, de forma idêntica aos gatos. Principalmente nas zonas rurais, onde desempenha um precioso papel no equilíbrio de roedores e répteis nas habitações e logradouros.

Alimentação
Estes animais são predadores de hábitos predominantemente nocturnos. O sucesso desta espécie parece estar também ligado ao facto das ginetas comerem tudo o que mexa, sejam peixes, répteis e anfíbios, pequenos mamíferos roedores ou mesmo qualquer tipo de ave que consigam capturar, independentemente de serem animais selvagens ou domésticos, o que começa a criar algum mal estar com as populações que criam animais de pequeno porte para sua alimentação e os vêem desaparecer durante a noite. Também não poucas vezes as ginetas são observadas a comer frutos e insectos.

Estado de conservação
Como já se viu anteriormente, as ginetas não correm qualquer tipo de risco a curto ou médio prazo. Também não têm outros predadores para além do Homem ou de algumas grandes aves de rapina, embora o facto de viverem nas florestas as proteja bastante das aves.
O maior factor de risco para esta espécie são os carros, e os atropelamentos são muito frequentes.
O seu estado de conservação é assim considerado pouco preocupante (LC).

Gestação e maturidade sexual
As ginetas atingem a maturidade sexual após o ano de idade. O período de gestação é de cerca de 11 semanas, findos os quais nascem em média duas a três crias. Existem na Europa dois picos anuais de acasalamento desta espécie, um no início do ano entre Janeiro e Fevereiro, e um outro, no fim da Primavera, entre Maio e Junho. As ginetas têm as crias em tocas nas árvores, debaixo de pedras ou em buracos no solo, os mesmos que utilizam para se esconderem durante o período diurno.

Tamanho
As ginetas podem atingir cerca de 110 centímetros de comprimento e 25 centímetros de altura e pesar até 2,5 quilos.

Longevidade
Esta espécie pode atingir os 10 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro quase duplique a sua esperança de vida.

Em risco de extinção

Bongo
Bongo
Bongo
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Tragelaphus eurycerus isaaci Tragelaphus eurycerus isaaci Bongo
Bongos Tragelaphus eurycerus isaaci Bongo
Bongo Bongo
Nome científico: Tragelaphus eurycerus isaaci

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Bovinae
Género: Tragelaphus
Espécie: T. eurycerus

Outros nomes:
Mountain Bongo ou Eastern Bongo (inglês)


Distribuição:
África Central e Ocidental. Podem ser observados em estado selvagem na Guiné, Togo, zaire, Quénia e Congo.
Preferem zonas de vegetaçao baixa de arbustos, bambu ou floresta densa, onde se podem camuflar dos seus predadores naturais.

Estado de conservação
Criticamente ameaçado na natureza, numa avaliação de 2008.
Espécie reduzida a pequenos grupos em pequenas regiões isoladas. A causa principal do do quase desaparecimento desta espécie é a caça levada a cabo pelos humanos e a destruição dos habitats também pela intervenção e pressão humana.

Alimentação
Os Bongos são herbívoros, alimentam-se de folhas, flores e pequenos trocos. Já foi referenciada a sua predilecção por madeira queimada.

Maturidade sexual e gestação
A maturidade sexual desta espécie ronda os 20 meses, nessa altura o dimorfismo sexual entre machos e fêmeas é bastante acentuado.
Nesta espécie a gestação dura entre nove meses a nove meses e meio, nascendo em regra apenas uma cria que será desmamada por volta dos 5 meses.

Tamanho e peso
Os bongos adultos medem cerca de 2,10 metros de comprimento e 1,25 metros de altura.
Machos - entre 240 e 40 quilos
Fêmeas - entre 210 e 240 quilos

Longevidade
Estima-se que em estado selvagem os Bongos vivem pouco mais de 15 anos, já em cativeiro podem viver mais alguns anos até perto dos 20 anos.

Curiosidades elefantísticas

Elefante

Nome comum do maior mamífero terrestre que vive hoje no mundo. Só restam duas espécies vivas: a asiática ou indiana, que vive na Índia e no sudoeste da Ásia, e a africana, que habita a África.

Anatomia do elefante

O elefante é um mamífero que pode viver de 100 a 120 anos. Tem o casco semelhante a unha e a tromba é a característica mais notável da anatomia do elefante. É o resultado da transformação do lábio superior e do nariz num órgão alongado, muscular e carente de ossos. Usa-a para alimentar-se de ervas e folhas ou para sugar água quando bebe. As presas do elefante, que estão profundamente encaixadas no crânio do animal, são, na realidade, dois incisivos superiores muito alongados. Elefante africano.
São animais gregórios e a unidade social é formada pela família, constituída por uma fêmea adulta e suas crias. Diversas famílias reúnem-se e formam rebanhos que variam entre quinze e trinta indivíduos; os membros dos rebanhos costumam ser aparentados e sempre são conduzidos por uma fêmea adulta, a matriarca.

Diferenças entre o elefante africano e o asiático

As únicas duas espécies de elefante que sobrevivem na atualidade se diferenciam com facilidade pelo tamanho de suas orelhas: pequenas, no elefante asiático, e muito grandes no elefante africano, mais corpulento (podem medir 1,5 m de comprimento). A tromba preênsil da espécie asiática termina num só lóbulo, enquanto que na africana existem dois lóbulos. As figuras representadas no esquema abaixo correspondem a elefantes machos e, portanto, não se observa a ausência de presas característica da fêmea do elefante asiático, já no elefante africano os dois sexos têm presas. O elefante asiático tem a frente convexa, o lombo arqueado. As duas espécies têm cinco unhas nas patas dianteiras, mas nas traseiras o elefante africano tem três e o asiático, quatro.
Elefante asiático e elefante africano.

Aprendizagem (atuação dos elefantes)

Muitos fatores externos e internos influenciam na aprendizagem, e o indivíduo precisa ter um aparelho chamado "cérebro" para aprender. Está fora de dúvida que o tamanho do cérebro é um fator decisivo na capacidade de aprender. Mas não é apenas o volume total do cérebro que importa, mas sobretudo o do córtex. A quantidade e o tamanho das células nervosas também são importantes.
Um elefante possui um cérebro de 6 kg, e estudiosos observaram que os elefantes (na Índia - onde executam tarefas úteis ao homem), se comportavam como se "soubessem" o que deviam fazer. Esses animais conheciam cerca de 24 comandos para o trabalho, mas, com um mínimo de ordens, puxavam e empurravam toras de madeira, colocando-as num caminhão.
Em testes realizados com elefantes, o animal aprendeu todas as respostas corretas, em troca de recompensa. Em todos os testes, o animal revelou também sua proverbial memória: um ano depois, lembra-se mais de 70 % do que aprendera.

Pré-História

Entre os representantes primitivos dos elefantes, estão os mamutes e os mastodontes - elefantes da Era Glacial. Dos mastodontes havia vários tipos: alguns tinham quatro presas, um par no maxilar superior e outro par no maxilar inferior. Mamute significa em língua tártara, "filho da terra". A explicação para esse nome está no fato de que os nativos da Ásia setentrional encontraram tantos desses animais sepultos na terra e no gelo que acreditaram que eles haviam sido gerados pela própria terra.

Elefante africano

  • Família - Elephantidae:
  • Nome Científico - Loxodonta africana;
  • Peso - de 4 a 6 toneladas;
  • Altura - 5 a 7 metros;
  • Alimentação - (Herbívoro) capim, folhas secas, cascas de árvores e raízes;
  • Tempo de Gestação - 22 meses;
  • Habitat - Florestas tropicais e Savanas;
  • Características - É o maior dos mamíferos terrestres dos tempos modernos. Tanto os machos assim como as fêmeas possuem no maxilar superior dois dentes incisivos (presas) prolongados. Com eles, os elefantes se defendem e procuram alimentos e sais minerais. Os machos são maiores que as fêmeas e possuem também os incisivos mais potentes. A pele é quase nua e a pequena cauda termina numa mecha.
Elefante asiático.

Elefante asiático

  • Família - Primelephas;
  • Nome Científico - Elephas maximus;
  • Peso - de 3 a 5 toneladas;
  • Altura - 2,40 a 3 metros;
  • Alimentação - Folhagens, ervas, bolbos, frutos;
  • Tempo de Gestação - 22 meses. Nasce uma cria, por vezes, ajudada por outras fêmeas;
  • Habitat - Florestas;
  • Características - São utilizados como animais de carga há séculos. Muito agressivos na época de acasalamento, devido aos altos níveis de hormônios masculinos. Os Elefantes Asiáticos são menores que os africanos, tem orelhas menores e apresentam duas protuberâncias abobadadas em cima dos olhos. Em geral as "presas" são menores.